sexta-feira, 11 de maio de 2012

Escolas de Entre-Ijuís realizam culminância dos Projetos que buscam Erradicação do Trabalho Infantil


As  Escolas Municipais de Entre-Ijuís estão desenvolvendo desde o mês de março o projeto MPT nas Escolas – Combate ao Trabalho Infantil.
Cada educandário realizou seu projeto institucional com a participação dos professores, alunos,  pais e comunidade de acordo com sua realidade.  Foram inúmeros trabalhos desenvolvidos nas diferentes escolas.
Ainda no mês de maio acontecerá  em cada escola a Culminância   conforme o calendário abaixo.
            Dia 25 de maio,  às 14 horas,  Escola Municipal de Ensino Fundamental Zeferino Antunes de Almeida.
            Dia 29 de maio, às 9 horas, na Escola Municipal de Ensino Fundamental São Paulo.
            Dia 30 de maio, às 9 horas,  Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Antônia  
            Dia  31 de maio  na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Cortez.
             Já a culminância regional será no dia 12 de  junho, no Teatro Antônio Sepp. Uma turma de cada escola irá participar.
Na reunião de planejamento com coordenadores e professores ficou decidido que neste ano, a  escola encarregada para representar com um número artístico o município de Entre-Ijuís,  será a Escola Municipal São Paulo  da Esquina Gaúcha.
           

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Antônia Uggeri Pizetta



 ”As marcas, os sinais e as  histórias são diferentes mas, a igualdade está no direito a vida,ao lazer,ao estudo,ao esporte,a saúde ,a alimentação ao carinho e a paz”.

Com este cartaz observamos que as linhas das mãos são específicas para cada aluno, mas cada uma escrevem coisas bonitas da vida como, por exemplo, o proprio nome expresso no cartaz, que revela o direito de estudar e se identificar como pessoa que agora faz parte do PETI.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Pense nisso!

CRIANÇA MERECE BRINQUEDOS DE VERDADE

Utilizando a charge na Educação

A charge abaixo mostra que ainda hoje muitas crianças no mundo todo deixam as escolas para terem que trabalhar pra ajudar a família. Que futuro estará reservado para elas? Qual é o nosso papel para  amenizar este problema em nossa sociedade?

Charge sobre o Trabalho Infantil


Utilizando a charge na Educação


A charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade.
Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge não precisa ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores. (WIKIPÉDIA)
 Ao se trabalhar o tema Trabalho Infantil podemos utilizar este importante recurso na Educação. 

 











Utilizando a charge na Educação


A Música também pode ser usada para trabalhar o tema Trabalho Infantil


Pepe Moreno

 Esta música foi sugestão da professora Janete Maria Podgoski Klaic da  Escola Municipal São Paulo  a qual esta  desenvolvendo inúmeras  atividades visando combater a exploração do trabalho infantil. A letra foi trabalhada em sala de aula, dramatizada e  apresentada  na Comunidade Escolar.

Menino de Rua
Pepe Moreno
Alô!
Alô Pepe moreno
Que qui cê que moço?
Eu quero cantar uma musica pra você!
Cê tem uma musica pra mim, é?
Ce deixa eu cantar pra você?
Deixo, eu tô com o teclado ligado
Eu vou soltar a batida e você canta vai
Ta legal, ta legal, escuta ai bele?!
Ao tempo hein, ta ouvindo ai?
Ta legal
Quando eu mandar você canta. Cê canta, ta?
Um, dois, três vai canta.
To ligando pra você de um orelhão aqui da rua
Pra pedir para o senhor que me tire da rua
Você tem muito valor Pepe Moreno, por favor
Conto com ajuda sua
Ce ta me ouvindo, Pepe Moreno?
Num desliga não!
Não, canta, vai, ta legal, vai!
Foi no centro de São Paulo
Me perdi do meu irmão
Eu só tenho 9 anos
Quero encontrar minha mãe
Perdi tudo que eu tinha
Sou catador de latinha
Ferro velho e papelão
Pepe Moreno, cê ta gostando?
Você vai me ajudar?
Pode cantar, eu to gostando vai!
Quando eu ando pelas ruas os carros me jogam lama
Bate em minha carrocinha todo mundo só reclama
Ninguém que ser meu amigo vivo correndo perigo
Sinto que ninguém me ama
Garotinho lindo oh, eu to gravando ta?
Me da uma força, me tira da rua Pepé Moreno
Canta pra mim, vai, eu to ouvindo, canta!
Minha vida é desse jeito não escondo de ninguém
A tristeza no meu peito machuca e fere também
Meus olhos choram fumaça durmo no banco da praça
Enquanto o guarda não vem
Oh Pepe Moreno! me ajuda!
E rapaz, num chora não, moço
Oh a sua musica é muito bonita, viu?
Tenho fé na mãe de DEUS
Toda noite eu peço a ela
Pra mudar o meu destino
Me dar outra vida bela
A de volta a sorrir
Me leve embora daqui
Em nome do filho dela
Tenha fé em DEUS que você vai encontrar
A sua mãe e seu pai to rezando por você
Vou lhe ajudar
Você vai me ajudar?
Venha logo me buscar me faça esse favor
Sou um garoto de rua sei que não tenho valor
Se você me ajudar eu prometo estudar
E um dia ser doutor
Se você me ajudar eu prometo estudar
E um dia ser doutor
Vou te ajudar olha
Como é teu nome?
Alô, alô menino menino.

Números de trabalhadores com idade entre 5 e 17 anos


TRABALHO INFANTIL


Escola Zeferino Antunes de Almeida


A Escola Zeferino Antunes de Almeida está  desenvolvendo o Projeto: Combate ao Trabalho Infantil. Este projeto esta sendo desenvolvido com a turma da oitava série e também algumas turmas  das séries iniciais.
Este projeto  na escola está sendo coordenada pela professora  Teresinha Rosane Saragoso  Andreola, com a participação das professoras Lilian Maria Diel de Mello e Zaíra Maria Soares Vargas.

Exploração Infantil ( ritmo happy)

Agora eu vou falar
Da exploração infantil
Pois ela é conhecida
Em todo o  Brasil.

As nossas autoridades
Quero chamar atenção
Proteger mais as crianças
De toda a nossa nação.

A gente vê nos jornais
Também na televisão
Crianças sendo exploradas
Que me dói no coração.

Uma criança feliz
Correndo, jogando bola
Pra  uma boa educação
Tem que freqüentar a escola.

Agora encerrando
Eu vou falar pra vocês
A exploração infantil
Tem que acabar de vez. 

Em  visita a escola percebemos  a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos professores buscando  a contextualização do tema trabalhado. 
Parabenizamos  a todos os envolvidos pelos belos trabalhos realizados. 
 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Com a poesia podemos trabalhar a temática


POEMA CONTRA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL





Menino, mas não criança
De sonhos já derrotado
À escravidão condenado
Olhos vazios de esperança

Fructus ventris da miséria
Vendido a troco de um pão
Não é gente é só matéria
É vergonha, é exploração

Não sabe o que é um brinquedo
Nem o que é instrução
No peito carrega o medo
No lugar do coração

Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil
Poema dedicado às crianças vítimas de exploração infantil

http://otrioantenado.blogspot.com.br

Menino de Rua- Pepe Moreno

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O TRABALHO INFANTIL


A exploração infantil faz parte da história do mundo


                  O Trabalho Infantil no início da Revolução Industrial

Não é de hoje que o trabalho de crianças enriquece os empresários. Na Revolução industrial e antes dela, esse tipo de trabalho já existia. Durante a Revolução houve uma grande oferta de emprego nas fábricas, e o trabalho artesanal desenvolvido pelas famílias já não era páreo para a produção industrial e assim as pessoas foram praticamente obrigadas a desistir de tal trabalho e partir rumo às indústrias. Muitas vezes os trabalhadores moravam em lugares muito distantes das fábricas e tinham de deixar sua família, o que era difícil e que normalmente não acontecia. Além do que o trabalho de uma só pessoa não era suficiente para suprir as necessidades de uma família, fazendo assim mulheres e crianças trabalhar sob condições rígidas e desumanas. Como o salário era baixo e as famílias precisavam sobreviver de alguma maneira, então todas as condições de trabalho eram aceitas, com cargas horárias excessivas, multas para eventuais falhas e um salário miserável.

A situação foi se agravando à medida que os avanços tecnológicos permitiram a substituição parcial da mão-de-obra adulta pela infantil, principalmente pela menor força necessária e por certa automação, que não exigia conhecimento dos empregados. Além do que as crianças obedeciam facilmente às ordens que um adulto dificilmente obedeceria, poderiam ser facilmente controladas, custavam menos, pois recebiam salários menores e poderiam ser pagos somente com alojamento e alimentação. Eram feitos contratos de aprendizagem ás crianças até completarem a maioridade ou por sete anos à fábrica.Essas crianças eram submetidas à condições absurdas de vida; o intervalo de refeições nunca era realizado por todos, enquanto alguns alimentavam-se outros limpavam as máquinas, sem depois terem direito ao intervalo perdido, enquanto algumas crianças dormiam outras trabalhavam, ocorriam muitos acidentes como dedos arrancados e membros esmagados pelas máquinas devido ao sono e ao cansaço das crianças, muitas vezes nas indústrias eram usados chicotes para acordar e forçar as crianças a trabalhar, se tentassem fugir eram colocados ferros no pés, eram abusadas sexualmente, sua jornada de trabalho era no mínimo de 15 horas por dia.

Esse tipo de abuso prejudicava muito a formação das crianças; as meninas não desenvolviam o quadril e não podendo assim ter filhos, perdiam membros do corpo e devido à má alimentação e falta de higiene nas fábricas, e também por trabalharem em locais muito pequenos e fechados para ocuparem menos espaço muitas ficavam doentes e contaminavam as outras; que para o proprietário não fazia muita diferença porque possuía uma imensidão de trabalhadores desempregados e como eram muitos o salário também não seria alto.Ao sair da fábrica,essa pessoas não tinha condições de trabalhar em outro lugar pois era totalmente ignorantes e corrompidos, podendo assim somente continuar a trabalhar na fábrica.