segunda-feira, 30 de abril de 2012

O TRABALHO INFANTIL NO MUNDO


As piores formas de exploração do trabalho infantil


Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre a proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a Ação Imediata para sua Eliminação, concluídas em Genebra, em 17 de junho de 1999, é ilegal:

a) todas as formas de escravidão ou práticas análogas à escravidão, tais como a venda e tráfico de crianças, a servidão por dívidas e a condição de servo, e o trabalho forçado ou obrigatório, inclusive o recrutamento forçado ou obrigatório de crianças para serem utilizadas em conflitos armados;

b) a utilização, o recrutamento ou a oferta de crianças para a prostuição, a produção de pornografia ou atuações pornagráficas;

c) a utilização, recrutamento ou a oferta de crianças para a realização para a realização de atividades ilícitas, em particular a produção e o tráfico de entorpencentes, tais com definidos nos tratados internacionais pertinentes; e,

d) o trabalho que, por sua natureza ou pelas condições em que é realizado, é suscetível de prejudicar a saúde, a segurança ou a moral das crianças.

Devemos dizer aqui, que no Nordeste, as crianças são submetidas a cortes de cana, levam sacos com plantas, correm o risco de serem mutiladas, não há proteção, trabalham incansavelmente dez horas por dia.

E esses pequenos que exercem alguma atividade na mineração? Produção de carvão vegetal, produção em cerâmica e olarias, extração de pedras e areia. No sul, trabalham nas extrações de acácia e ametista, mexem com produtos tóxicos, além de estarem expostos a máquinas muito perigosas.

Observe esse parágrafo, extraído da página – www.pessoal.educacional.com.br

(...) Na região Centro-Oeste a situação é deprimente: crianças trabalhando duro em longas jornadas diárias na colheita do algodão, do tomate e do alho. Mas merece destaque a exploração nas olarias e cerâmicas, onde o trabalho é iniciado às quatro da manhã e dura até 5 e meia da tarde. Segundo o depoimento da assistente social Eliana Bragança, que acompanha as pesquisas, nas pequenas e precárias fábricas de cerâmica, adolescentes menores de 14 anos que são obrigados a empurrar carros-de-mão com até 150 quilos de tijolos, em uma área com terreno irregular. Ainda ficam expostas ao calor intenso dos fornos até os tijolos ficarem prontos. (...)

Mas ainda não citamos meninas com 12, 13 anos sendo exploradas sexualmente nas ruas, crianças que vendem drogas, menores empurrando carrinhos de lixo, com até 200 quilos, enquanto muitos pais estão em casa.

E aquelas meninas de dez anos que cuidam de uma casa inteira, lavam, passam, cozinham, em troca de um prato de comida, podendo na maioria das vezes, sofrerem com dores nas costas, inchaço nas pernas, dentre outros problemas graves de saúde.

Mas não quero que meu texto fique cansativo, apenas digo que minha intenção é que reflitam sobre tudo isso. O que citei no início do meu texto tem sido respeitado? Todas as leis em benefício de crianças tem sido seguidas?

Diante de nossos olhos estão esses menores sendo explorados, é claro que existem inúmeros trabalhos piores que esses, que muitas vezes fogem de nós.
Mas e aí, qual é nosso percentual de culpa sobre isso? Até que ponto temos sido coniventes com a dor e medo desses menores?

Michelle Marques de Mello
Fonte: http://trabalhoinfantilm.blogspot.com.br/2007/05/as-piores-formas-de-explorao-do.html

Um Documentário que merece ser trabalhado



Trabalho sobre o documentário a Invenção da infância
Numa conversa na roda o professor deve retomar com as crianças o filme que assistiram para relembrar o que viram e construir um texto coletivo. Nesse momento o professor deve:
• Incentivar e coordenar as falas das crianças; 

• Escrever o que as crianças falaram( registrar no quadro ou painel)
Depois  construir o texto cooperativo, 

1 - Que elementos constituem e diferenciam as infâncias mostradas no filme “A invenção da Infância” e as crianças que você trabalha?

2 - “Nem todas as crianças têm direito a ter infância”. Você concorda ou discorda desta afirmação? Comente:

Como percebemos que o filme enfoca com ênfase a questão dos contrastes existentes em situações sociais diferenciadas ou seja crianças vivendo como adultos Como podemos perceber no documentário: “a invenção da infância” os caminhos e descaminhos da noção de infância no Brasil.

Para as crianças inventa-se a infância quando se decide deixá-las brincar, irem à escola e ”ser criança”. Partindo desta visão, o documentário mostra que as crianças pobres são vistas como meio de ajuda a família. Como podemos perceber através dos depoimentos das mães que as crianças são vistas como força trabalhista? 

Já as crianças das classes abastadas têm muitas atividades físicas para ser realizadas, que sobrecarregam deixando de lado o tempo de brincar.Diante dessa realidade as crianças são levadas a pensar e agir como adultos, pois os atos e responsabilidades estão enfocados como ato principal no filme. Como percebemos isso no filme? 

A sociedade brasileira atual, apesar de existir uma legislação que defini o que é ser criança e também seus direitos reservados à infância, não é o que vivenciamos na prática. Como percebemos isso na prática? 

Mediante a competitividade presente na sociedade moderna, atinge as crianças brasileiras de diferentes grupos sociais; ao mesmo tempo servem como reflexão sobre a exploração do trabalho infantil, os direitos humanos em relação à infância. Partindo desta visão, precisamos tomar conhecimento sobre quais iniciativas podem contribuir para a coibição desta exploração em nosso país. Escreva sobre essas iniciativas comparando com  o Projeto desenvolvido em nossa escola?

1 - Que elementos constituem e diferenciam as infâncias mostradas no filme  “A invenção da Infância” e as crianças que você trabalha? 

   2 - “Nem todas as crianças têm direito a ter infância”. Você concorda ou discorda desta afirmação?   Comente

Este filme é muito importante para o tema Trabalho Infantil


domingo, 29 de abril de 2012

Sugestão trabalhando com vídeo Crianças Invisíveis



                                  Crianças Invisíveis

Sete países, sete diretores e sete realidades. Pobreza, AIDS, guerra, discriminação, relacionados a uma infância perdida, esquecida, o nome do filme não podia ser outro “Crianças Invisíveis”
1- Apresente o filme a seus alunos. Depois disso inicie uma discussão com os estudantes sobre a infância. O que é? Como deve ser vivida? De que forma pode ser feliz? Quais são as histórias da infância de cada um deles? O que foi inesquecível (pontos positivos e negativos)? Faça gravações das conversas e debates para criar um arquivo. Transforme esses depoimentos em textos.
Promova o surgimento de um Site, Blog ou Fotoblog sobre o tema.
2- Leiam a declaração universal dos direitos das crianças e adolescentes. Comparem com o filme. Façam uma atualização dos itens previstos nessa declaração. O que poderia ser reformulado? Como melhorar esse documento? Elaborem um documento da escola sobre o assunto.
3- Estimule os alunos a conhecer projetos de ONGs que se articulam em favor de crianças desfavorecidas. Verifiquem com as autoridades públicas o que está sendo feito em favor dessas crianças abandonadas a própria sorte em sinais de trânsito, sem escola, a mendigar ou que são exploradas no trabalho escravo.
4- Depois de discutir o tema, busque fomentar ações que modifiquem a triste realidade da infância, ao menos em sua comunidade. Arregimente seus alunos e crie forças-tarefa para visitar bairros menos favorecidos ou orfanatos; arrecadem alimentos, roupas ou remédios para doar; cedam parte de seu tempo para ajudar essas crianças/adolescentes. Muitas vezes a presença, as palavras e a atenção são os ingredientes vitais para que vidas possam ser salvas..
Crianças Invisíveis é uma produção encomendada pela Unicef e realizada pelas mãos hábeis de oito diretores consagrados de diferentes nacionalidades. A realidade dos continentes tem recortes de suas crianças transpostos para as telas a partir do olhar sensível e diferenciado de nomes como os do inglês Ridley Scott e de sua filha Jordan Scott, da brasileira Katia Lund (co-diretora de Cidade de Deus), do norte-americano Spike Lee, do chinês John Woo, do italiano Stefano Veneruso, do bósnio Emir Kusturica e do argelino Mehdi Charef.
Observar e relatar o que está acontecendo às crianças em seus respectivos países/continentes.
O filme nos faz sentir a dura realidade das crianças ali retratadas como se estivéssemos no lugar delas. Escreva como percebe esta afirmação.
Pesquisar sobre crianças que passam despercebidas na sociedade: crianças de rua, crianças que trabalham no serviço escravo, etc.;
Pesquisar imagens de crianças em situação de risco na ferramenta de busca da internet;
Construir portfólios sobre questões de solidariedade humana utilizando recursos do editor de textos;
Aprender a tomar posição crítica em relação às formas de exploração de crianças;
Compartilhar o conhecimento adquirido pela turma sobre o tema com outros alunos de outras séries e/ou de outras escolas, utilizando recursos multimídias como: blogs, fóruns, etc.
Pesquisar sobre os problemas sociais apresentados no filme
Além de retratar a realidade das crianças de cada país, os diretores também buscam mostrar a negligência, exploração, fraqueza dos adultos visíveis como isso é percebido no filme

Divida a turma em grupos de 5 ou 6 alunos que devem pesquisar em seus laptops sobre invisibilidade social na internet. Peça que os grupos apresentem para a turma uma síntese do conceito.
Os grupos vão apresentar a temática produzindo frases reflexivas sobre o tema, ilustrando as frases e socializando com a turma. As frases podem ser escritas em papel A4 ou em cartazes com imagens recortadas de jornais, revistas ou retiradas da internet. Estes trabalhos podem ser expostos na sala de aula ou no corredor da escola.
Faça com a turma uma lista de crianças que passam despercebidas pela sociedade, crianças invisíveis: menores em conflito com a lei, mendigos, trabalhadores, vendedores de rua, crianças que fazem malabarismos em semáforos, etc.
Terminada esta lista, os alunos, em grupos de 5 ou 6, escolhem um grupo de crianças invisíveis para desenvolverem suas pesquisas.
Sugestão de roteiro de pesquisa:
  1. Pesquisar em dois Estados da Federação Brasileira a situação deste grupo de criança.
  2. Pesquisar uma reportagem na Internet sobre este grupo de crianças.
Esta pesquisa pode ser feita na biblioteca utilizando jornais, revistas e a Internet. Peça o produto da pesquisa em forma de textos, imagens, ilustrações feitas pelos alunos, números que mostrem a situação destes grupos. Terminada a pesquisa, os grupos trazem o material para a sala para apresentação. Aproveite a apresentação para promover o debate com toda a turma sobre a temática. Sugestões de perguntas para o debate:
  1. Você conhece pessoalmente crianças nesta situação?
  2. Qual reação teve ao ler a reportagem?
  3. Por que estas situações acontecem?
  4. Quem são as pessoas que exploram estas crianças?

Através do filme podemos refletir sobre as diversas realidades apresentadas. Escreva sobre a mensagem que este passa a todos os cidadãos.

O que eu estou fazendo para mudar essa triste realidade?

Escreva sobre a parte que achou mais emocionante 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Entre-Ijuís Combate ao Trabalho Infantil


TRABALHO INFANTIL

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo e Esporte  esta desenvolvendo neste ano de 2012 em parceria com o Ministério Público do Trabalho o Projeto.
  Entre-Ijuís no combate ao Trabalho Infantil.
 Este projeto tem como objetivo:
Estabelecer parcerias entre o Ministério Público do Trabalho e as Secretarias Municipais de Educação, com vistas à inclusão dos temas relativos aos direitos e deveres da criança e do adolescente na proposta pedagógica e no currículo das escolas de ensino fundamental
Capacitar e sensibilizar professores, coordenadores pedagógicos e demais profissionais do ensino fundamental para que atuem como multiplicadores no processo de conscientização dos alunos, da comunidade escolar e da sociedade em geral, com vistas à erradicação do trabalho infantil e à proteção ao trabalhador adolescente;